O mercado de entregas está cada vez mais indispensável no nosso dia a dia, não é verdade? Um produto que você precise do outro lado do mundo, chega até a suas mãos em determinado prazo.
Para movimentar esse já gigantesco sistema de vendas, é preciso estar interligado com muitos outros fatores. E um deles é o que nós vamos falar aqui neste novo artigo: o Crossdocking.
Já ouviu falar? Sabe o que é? Uma total novidade para você, não é? Pois fique aí que nós vamos te contar sobre esse assunto!
Aqui você encontra:
É o nome dado a um tipo de sistema de distribuição, mais comum no e-commerce, que funciona assim: quando alguém compra determinado produto em um site, ele é enviado a um centro de distribuição ou armazém que, por meio de um sistema organizado de redistribuição, o envia para o cliente.
Essa estratégia permite que a entrega seja mais ágil e as empresas não precisem gastar com espaço físico de estoque. Em contrapartida, é preciso sincronizar ações cuidadosas para assegurar que o produto chegará no prazo ao consumidor. Tornando o centro de distribuição uma etapa crucial da entrega do produto.
Cross Docking significa “Cruzando as docas”, em tradução livre. O termo surgiu para explicar um sistema em que as mercadorias descarregadas pelos navios nos galpões eram transportadas por meio de esteiras automatizadas para caminhões já organizados por região e pronta para entrega.
Como já falado, a principal função do Crossdocking é deslocar as mercadorias que chegam dos fornecedores diretamente para os consumidores, sem a necessidade de estocá-los. Mas vamos explicar melhor esse sistema.
Colocamos a seguinte situação:
Uma pessoa faz uma compra em um determinado site. O produto é uma peça de um automóvel que está em outro estado. Ao finalizar o pagamento, o item vai chegar até o centro de distribuição ou armazém e um caminhão vai estar aguardando e será transportado até o destino final.
É assim que funciona a operação Crossdocking, que dispensa qualquer estocagem e demanda pouco tempo para ser executada.
Interessante esse processo de distribuição de entregas, não é? Agora veja as fases que o sistema tem:
1. Programação da distribuição por parte dos fornecedores;
2. Recebimento da mercadoria no armazém;
3. Registro e revisão da carga recebida como parte do processo de controle de qualidade;
4. Volta a embalar, consolidação dos pedidos (se for necessário) e expedição da mercadoria.
Um sistema como esse demanda várias responsabilidades. Sendo assim, existem alguns tipos que vamos te mostrar:
Crossdocking pré-distribuído
Esse representa um modelo mais simples. Nele, as unidades de carga já são preparadas e organizadas pelo fornecedor como uma demanda final. Portanto, a operação de Crossdocking fica em receber a mercadoria e despachá-la, com pouca interferência do armazém.
Crossdocking consolidado
Neste esquema, a mercadoria é adaptada aos requisitos do cliente final. Logo, as unidades de carga recebidas serão transferidas para uma área de Crossdocking ou área de acondicionamento para serem examinadas e adequadas conforme exigências de cuidado do produto. O que pode ser organizar paletes a partir de unidades de carga menores ou dividir a mercadoria em pacotes individuais, kits de produtos, por exemplo.
Crossdocking híbrido
Trata-se de um tipo de Crossdocking mais complexo que consiste em preparar os pedidos na área de acondicionamento com uma parte da mercadoria proveniente dos caminhões recebidos e com outra parte da mercadoria armazenada na instalação. Nesses casos, a mercadoria recebida pode passar para uma área de armazenamento temporário em vez de ser aplicado diretamente o cross docking. É um tipo de cross docking mais flexível, que permite enfrentar uma maior variedade de casos, mas que também exige uma coordenação eficaz de todas as tarefas ligadas a essa operação.
O Crossdocking demanda monitoramento rigoroso das transportadoras, o que pode ser resolvido com um bom sistema de gerenciamento de frotas e são muitas as vantagens dessa operação. Veja algumas:
Redução de custos: a possibilidade de trabalhar com o estoque zero reduz os custos operacionais com o estoque e ainda oferece flexibilidade para a alocação de recursos;
Redução do lead time: nesse processo, as mercadorias são preparadas, separadas e enviadas em menor prazo, o que diminui as chances de atraso na entrega;
Não há necessidade de estoque: o cruzamento de docas dispensa a necessidade de estoque para a armazenagem de produtos. Isso evita parar o capital de giro com armazenagem de produtos;
Agilidade nos processos: a inexistência de produtos em estoque agiliza ainda mais o processo, já que não é necessário procurar e separar mercadorias nesse método
Menor risco de furto: com o fluxo contínuo de entrada e saída de produtos ao mesmo tempo, as chances de furto são reduzidas, ainda mais que todo o processo é monitorado;
Maior versatilidade no portfólio: sem a real necessidade de espaço exclusivo para armazenar produtos, o Crossdocking aumenta a possibilidade de uma empresa trabalhar com um número variado de itens.
Muito interessante esse modelo de distribuição, não é? Se você é apaixonado pelo processo de entrega assim como nós, então espalhe nos grupos de Zap e Facebook para mais pessoas apaixonadas ficarem sabendo como funciona o Crossdocking!
Até a próxima!
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