Fala, pessoal! Beleza?
Estamos aqui hoje com mais um assunto sobre o universo das estradas!
As embalagens não são meros itens superficiais. Elas são importantes para manter os produtos e mercadorias em todo o país e, assim, chegar ao consumidor final inteiramente intacto.
E aí que vem o desafio: como embalar produtos líquidos? Como manter os alimentos perfeitos ao consumo? Quais tipos de embalagens são necessárias para cada produto?
Outro ponto, mas esse diretamente aos gestores e empresários, são para dar uma boa impressão da empresa.
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E é por isso que decidimos trazer este assunto para você!
Ficou curioso? Então, bora lá saber mais?
As embalagens são necessárias para que os produtos cheguem aos consumidores protegidos e/ou conservados o mais perfeito possível. Saber em quais e onde embalar produtos é necessário por uma série de questões.
Se for uma mercadoria perecível, por exemplo, deverá ser armazenado em um material que suporte o tempo de deslocamento (lembrando do tamanho continental de nosso país, você bem percebe que isso é um fator de extrema importância).
Os profissionais das estradas, por outro lado, que são encarregados da tarefa de levar aos clientes e às casas dos compradores, precisam saber sobre isso para lidar melhor com as mercadorias. O que também ajuda como diferencial entre os contratantes. Afinal, todo zelo faz diferença, não é mesmo?
Já para os gestores e empresários interessados em passar uma boa imagem da empresa, a escolha da embalagem na logística deve ser bem pensada, e também equilibrar vários fatores para garantir um bom custo-benefício para a operação. Com o investimento adequado, é possível demonstrar cuidado com os produtos e, ao mesmo tempo, conquistar a satisfação dos clientes.
Todo produto é embalado de alguma forma e, com raras exceções, como os vendidos a granel, as embalagens são pensadas para além de proteger e facilitar o transporte do produto.
Atrair consumidores, seja pela mensagem que a marca deseja passar, por seu design, possibilidade de reutilização e reciclagem, é também funções de uma embalagem.
Estas são as embalagens primárias e secundárias, que têm como principal objetivo proteger o produto e se “relacionar” com o consumidor, atraindo sua atenção e oferecendo motivos para que seja o escolhido nas prateleiras.
Um bom exemplo de embalagens primárias são os papéis que envolvem os bombons, enquanto as secundárias são suas caixas.
Porém, a proteção e transporte pensados para pequenas quantidades não dão conta da segurança e integridade dos produtos. Quando se pensa em armazenamento e transporte de cargas, que envolvem grandes quantidades e diversos pontos de entrega, assim como processos logísticos complexos e com alto potencial de danificar tanto embalagens quanto o produto.
Nestes casos é preciso entender além da entrega ao consumidor final, e pensar em toda a logística envolvida nestes tipos de transporte, o que acarreta em diferentes tipos de embalagens para cada parte deste processo.
Quais os tipos de embalagens que existem? Do que são compostas? Para que cada uma é utilizada? Essa e outras questões é o que você verá logo abaixo! Acompanhe!
1. Papel e papelão: esses tipos de embalagens são utilizados pelos mais variados setores da indústria pelo fato de ocuparem pouco espaço de armazenamento e serem leves. Contudo, são limitados a pequenos pacotes. Para resistirem à água, diversas técnicas foram desenvolvidas para melhorar o material. Por isso, é muito comum que embalagens de papel sejam usadas no setor alimentício. Vale mencionar, ainda, que essa matéria-prima é 100% reciclável e biodegradável.
2. Plástico: as embalagens plásticas são segmentadas em inflexíveis e flexíveis, tendo como principal característica o fato de poderem ser moldadas em diversos tamanhos e formatos. Entre os exemplos mais comuns, podemos citar:
- Sacolas;
- Sacos;
- Tubos;
- Paletes (estrados);
- Envelopes plásticos;
- Filmes;
- Galões;
- Engradados;
- Frascos.
Há diversas composições para os tipos de embalagens plásticas, como poliestireno, polipropileno, policloreto de vinila (o famoso PVC), polietileno de alta densidade (PEAD) e polietileno (usado na tradicional garrafa PET para embalar bebidas).
3. Madeira: Essas embalagens têm diversas utilizações, como armazenamento, transporte e distribuição de diferentes tipos de produtos (em geral, mais pesados e em quantidades maiores). Também podem ser classificadas em vários modelos conforme a sua montagem. Entre os tipos mais utilizados para transportar cargas, estão:
- Paletes;
- Caixas;
- Bobinas;
- Barris de madeira;
- Contentores palete.
4. Vidro: são ótimas alternativas para o transporte de líquidos ou mercadorias pastosas e úmidas, que exijam que o conteúdo seja exposto para os clientes e fiscais. É uma excelente opção de armazenamento para produtos que não interagem bem com plásticos. Infelizmente, é um dos tipos de embalagens mais poluentes que existem, já que leva, em média, quatro mil anos para se decompor.
5. Alumínio: uma de suas grandes vantagens é que esse material é um ótimo conservador de itens que precisam de proteção contra umidade, odor, luz e ferrugem. A embalagem de alumínio é muito indicada para o aquecimento ou resfriamento do conteúdo, por isso, é amplamente usada na indústria alimentícia e por laboratórios farmacêuticos. Mas não é indicado por marcas eco friendly (sustentáveis), já que a sua produção deriva de um mineral que causa altos níveis de poluição durante a extração da bauxita.
6. Isopor: outro tipo de embalagem comumente utilizado no setor industrial por conta de suas vantagens que beneficiam tanto o armazenamento quanto o transporte de alimentos frescos. No ramo de fast food e serviços de entrega de alimentos, o isopor é um dos protagonistas, pois é leve e ajuda a manter a temperatura dos alimentos.
Porém, é apreciado apenas por ser funcional do ponto de vista logístico, já que não tem utilidade para o marketing (as impressões são prejudicadas nesse material) e sua reciclagem é cara.
7. Laminada: trata-se dos tipos de embalagens que são feitas a partir da união de dois ou mais materiais. Por exemplo, quando há uma parte metalizada com adesivo, uma película de polipropileno e BOPP transparente. Difícil entender o que isso significa? Pois bem, é apenas uma embalagem de salgadinho, mas que também é amplamente utilizada para embalar outros alimentos que exigem mais cuidado para serem preservados, como café, leite em pó, biscoitos, entre outros.
O nosso foco agora é te mostrar as classificações das embalagens!
Embalagens terciárias: sua principal função é o armazenamento e transporte de um volume maior de produtos. Geralmente feitas de papelão, madeira ou plástico, dependendo do que armazena, servem como proteção para que as embalagens primárias e secundárias mantenham sua integridade.
Embalagens quaternárias: são o que se chama de facilitadoras de movimentação, uma vez que concentram um grande número de unidades, tornando mais fácil sua realocação dentro de um mesmo ambiente, ou mesmo o transporte de um local ao outro. Pallets são um bom exemplo deste tipo de embalagem, apesar de serem abertos.
Embalagens de 5º nível: utilizadas para transportes de longa distância e grandes volumes são, geralmente, os containers, que também podem ser utilizados como locais de armazenamento fixo, como extensões de depósitos.
Destacamos alguns pontos importantes que merecem atenção na hora de escolher a embalagem para transportar cargas. Acompanhe:
Falta de qualificação e preparo da equipe: os funcionários precisam conhecer não apenas as práticas corretas, mas também a composição dos materiais e como se comportam durante o transporte e a manipulação;
Falta de utilização de equipamentos adequados: hoje podemos contar com tecnologias de transporte, máquinas e equipamentos que facilitam toda a cadeia logística, tornando-a mais dinâmica, segura e ágil;
Logística inadequada: a escolha da embalagem deve estar integrada à alternativa de transporte contratada, já que a mercadoria não pode sofrer danos durante o trajeto;
Armazenagem e manipulação inapropriadas: quando ocorrem falhas nesses processos, as mercadorias sofrem perdas irremediáveis, resultando em prejuízos à receita;
Negligência às normas e aos requisitos legais: existem diversas normas regulamentadoras para o transporte de produtos, assim como para o manuseio e o armazenamento. Porém, muitos gestores, por não conhecerem as regras, acabam violando leis e podem pagar multas ou até mesmo ter os produtos confiscados.
1- No armazenamento: as embalagens ajudam no estoque e movimentação dos produtos no armazém, protegendo-os de avarias que podem ocorrer internamente. É importante observar a capacidade e a possibilidade de empilhamento.
2- Na movimentação e manuseio: embalagens precisam ser resistentes e oferecer fácil manuseio para otimizar a movimentação nas várias etapas do
processo logístico.
3- No transporte: no transporte, a embalagem deve ser pensada de forma a aproveitar o espaço dentro do veículo da melhor forma, além de proteger os produtos durante o percurso.
Adequação ao produto: devem ser pensadas de forma a aproveitar o espaço, ao mesmo tempo em que são fortes para proteger os produtos. Isso quer dizer que elas não podem ser nem justas demais (correndo o risco de rasgar) e nem largas demais (deixando o item solto e sujeito a avarias).
Impacto ambiental: a sustentabilidade é uma prática cada vez mais cobrada. O ideal é apostar em materiais recicláveis, retornáveis ou reaproveitáveis.
Custos de embalagem: é preciso equilibrar a qualidade da embalagem com um custo satisfatório — visando não tornar a operação demasiadamente cara —, ao mesmo tempo em que se combina a resistência com o peso, que não pode ser alto, já que isso afeta o preço do frete.
Certificação: avaliar se a embalagem tem certificação do Inmetro é indispensável. Por meio dela, tem-se a garantia de que a embalagem é capaz de proteger as mercadorias de possíveis danos.
Quando há investimento em embalagens inovadoras e diferenciadas, aumentam-se as chances de ir além das expectativas do cliente, oferecendo algo a mais — prática chamada de overdelivering. Um bom exemplo disso são algumas empresas do ramo de cosméticos que utilizam embalagens de vidro e outros materiais que podem ser reutilizados como uma caneca, por exemplo, depois que o produto acabar.
A escolha da embalagem na logística deve ser bem pensada, e também equilibrar vários fatores para garantir um bom custo-benefício para a operação. Com o investimento adequado, é possível demonstrar cuidado com os produtos e, ao mesmo tempo, conquistar a satisfação dos clientes.
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Até a próxima!